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Brasileiros serão os maiores compradores de imóveis em Miami em 2012
Até o final de 2012, os brasileiros devem assumir a liderança no ranking dos maiores compradores de imóveis em Miami. Até agora, os números estão do nosso lado. Em condomínios como a Trump Tower, 70% das unidades de uma das três torres foram vendidas a brasileiros. No topo da pirâmide, em que se situam os imóveis com preço acima de US$ 1 milhão, os brasileiros já lideram o ranking. Eles também gastam mais no preço médio do imóvel: US$ 215 mil contra US$ 175 mil dos outros. Um levantamento feito em novembro pelo Sindicato dos Corretores (Miami Realtors Association) mostrou que os brasileiros ganham dos argentinos em todas as outras faixas, com 12% das aquisições, perdendo apenas para os venezuelanos, com 15%. De lá para cá, o jogo começou a virar mais rápido, a ponto de empresas estrangeiras como o International Sales Group (ISG) anunciarem a abertura de escritório no país. "Este é o ano do Brasil, todo mundo está dizendo isso", afirma Craig Studnicky, presidente do ISG.
Nunca vi um mercado tão aquecido como agora, com os preços tão baixos nos Estados Unidos”, afirmou Daniel de la Vega, diretor da ONE Sotheby’s International Realty na Flórida, em sua recente visita ao Brasil. Ele veio para apresentar um empreendimento exclusivo, Bellini, localizado em Williams Island, um espaço disputado e com unidades cotadas entre US$ 1,05 milhão e US$ 4,25 milhões. O condomínio luxuoso conta com spa, manobrista e elevadores automáticos. Vega explicou que é exatamente esse tipo de imóvel que mais atrai os brasileiros que procuram um espaço para passar as férias com a família – mas não significa que não estão atentos também à possibilidade de fazer dinheiro por lá. “Eles buscam de um estilo de vida a um investimento”, disse.
Os brasileiros compraram cerca de 150 imóveis avaliados entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões em 2011, em Miami e Fort Lauderdale, de acordo com o relatório do Miami Realtors Association. São clientes exigentes que, quando satisfeitos, entusiasmam-se a ponto de fazer um boca-a-boca eficiente que atrai novos clientes. “Estamos falando do comprador que pode até pensar em algo para a família, mas quer ter certeza que ali há um investimento para capitalizar”, diz Fabio Rossi, diretor da ONE Sotheby’s no Brasil. Na faixa que fica entre US$ 300 mil e US$ 500 mil, o número de investidores quase equipara-se ao dos compradores que enxergam em Miami uma opção às férias no Nordeste, por exemplo. Nesse perfil, muitos brasileiros “sozinhos” (solteiros ou divorciados) assinam contrato por identificar-se com a cidade. “Eles querem ter um lugar para se divertir”, diz Rossi.
Fator Brasil
A “invasão brasileira”, como se referem alguns corretores à atual onda, tomou força nos últimos dois anos, puxada por um preço mais atraente do metro quadrado – na média 50% menor em relação ao pico em 2006. Em alguns imóveis de alto padrão em São Paulo, como na Vila Nova Conceição, o metro quadrado de um lançamento chega a custar R$ 15 mil, contra R$ 13,5 mil em um condomínio de altíssimo padrão em Sunny Isle. Além disso, Miami é um destino de férias tradicional dos brasileiros (apareceu em primeiro lugar na pesquisa da Skyscrapper, batendo Buenos Aires e Paris), com muitos voos diretos e a possibilidade de encontrar atendimento em português. Quem visita a região nas férias vê grupos de brasileiros fazendo compras, comendo nos restaurantes ou trocando dicas e indicações de decoradores e arquitetos.
O “fator Brasil” já tem tanto peso que os projetos começam a considerar as necessidades desse cliente já na planta. O melhor exemplo é o Porsche Design Tower, um investimento de US$ 600 milhões que começará a ser construído no final deste ano. O lançamento é o primeiro projeto imobiliário com design da empresa alemã, famosa por seus carros de luxo. Com 57 andares, o prédio terá 132 apartamentos com área entre 400 m2 e 1,5 mil m2 – a um custo de R$ 5,4 milhões a R$ 27 milhões. Assim como a Porsche oferece aos clientes um serviço completo de customização e design de interiores, os apartamentos serão feitos sob medida para cada cliente – que podem escolher do material ao número de quartos. “Nós demos muitos inputs nesse projeto, pensando exatamente no que o brasileiro gosta”, diz Cristiano Piquet, do Piquet Group. Ele veio ao Brasil para fazer um pré-lançamento do empreendimento (juntamente com o Trump Soho Nova York e um condomínio dentro da Disney), que só será apresentado ao mercado internacional em junho. “Além de um pé direito de 7m de altura, piscina no terraço e um espaço privado dentro da adega do prédio, o apartamento terá quarto de empregada”, diz Piquet, apontando um diferencial que os brasileiros não encontram no mercado americano. Mas o maior chamariz ainda deve ser a garagem dentro do apartamento: um elevador conduz o carro até o andar desejado e o morador simplesmente estaciona o carro à vista dos familiares no living. Cada apartamento tem espaço para dois carros e mais um número ilimitado de veículos na garagem.
A forte presença dos brasileiros em território americano não escapa aos grupos internacionais, que se movimentam com eventos periódicos para apresentação de lançamentos ou que decidiram adentrar o mercado para entender melhor as necessidades desse cliente. Com bases em Downtown Miami, South Beach, Aventura e Daytona Beach, o International Sales Group (ISG) anunciou este mês a abertura de escritórios em São Paulo, Buenos Aires e Cingapura. A incorporadora oferece empreendimentos como o Vizcayne, My Brickell e Harbour House, em Miami. Os dois primeiros tiveram mais de 70% de seu inventório vendido entre Brasil e Argentina. “Decidimos abrir o escritório no Brasil justamente devido à procura de brasileiros por propriedades em Miami”, diz Craig Studnicky, presidente da ISG. Somente no primeiro trimestre, quase 100 dos negócios fechados foram assinados por brasileiros. “Eles estão comprando em todas as faixas de preço. Já vi brasileiros comprarem apartamentos de US$ 200 mil e até de US$ 20 milhões”.
Trabalhando há 20 anos no mercado local, ele diz que a presença brasileira já era comum desde o final dos anos 1990, mas nos últimos 18 meses tem sido massiva. Studnicky afirma que os brasileiros preferem os condomínios [53% contra 34% em casas] pela comodidade e que o imóvel funciona como segunda residência. O restante aproveita a baixa de preço para investir – pagando a hipoteca com o aluguel, muitas vezes para brasileiros.
Preços em alta
Além da ISG, a Elite International Realty, com sede em Miami, anunciou que vai atuar também na negociação de empresas, aquisições e empreendimentos comerciais. Ou seja, além de poder comprar ou vender seu imóvel, os brasileiros também poderão investir em escritórios e, quem sabe, abrir seu negócio e comprar uma empresa americana.
Aos brasileiros que ainda pensam em correr para agarrar sua unidade, fica um aviso. A alta procura já mexeu e deve mexer ainda mais com os preços de imóveis. Como em toda lei de oferta e procura, o mercado de Miami dá mostras de renovação. O valor das casas na área de Miami e Condado de Dade avançou 15,4% em fevereiro, passando de U$ 265.440 (o equivalente hoje a R$ 500,5 mil) em 2011 para U$ 306.391 (R$ 577,7 mil) em 2012. O preço médio para condomínios reflete mais essa procura: de U$ 214.012 (R$ 403,5 mil) para U$ 270.300 (R$ 509,6 mil), um crescimento de 26,3%, segundo dados da Miami Realtors Association.
"É bom que os brasileiros aproveitem agora porque nessa faixa de preço que eles costumam comprar, os preços serão outros em cinco anos", diz Martha Pomares, diretora do conselho. Segundo ela, ainda que o inventório esteja 35% abaixo do ano passado, com 12 mil imóveis disponíveis, os preços estão subindo em determinadas áreas. Os brasileiros já se movimentam mais para Brickell e Miami Beach. "É uma área em que se pode morar, trabalhar e se divertir, tudo no mesmo lugar", afirma. Como outros profissionais do mercado, ela se surpreendeu com a força da nova onda brasileira. "Nunca foi tão forte como agora", diz. Em setembro, Martha Pomares vem ao Brasil para participar da convenção da Secovi. Até lá, talvez, os números já tenham colocado os brasileiros no topo do ranking.
Fonte: Época Negócios
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